Em 1959, mais um grande projeto dos estúdios Disney ganhava as telas de cinemas. Considerado até hoje um dos mais ambiciosos longas de animação e também a mais cara produção do gênero até então, A Bela Adormecida eternizou com muitas cores, humor, romantismo e uma boa dose de suspense o conto de fadas homônimo escrito por Charles Perrault. A equipe de desenhistas caprichou no visual construindo ambientes bem elaborados e personagens o mais próximos possível do real. Para tanto, até atores colaboraram servindo de modelos para contar a história de Aurora, uma bela e jovem princesa que foi amaldiçoada ao nascer pela bruxa Malévola, uma figura medonha que, apesar de não ser mais considerada fada ao trocar o lado do bem para o do mal, se sentiu ofendida por não ter sido convidada para o batizado. A feiticeira então lançou uma maldição sobre a menina: ao completar 16 anos de idade ela perfuraria o dedo no fuso de uma roca e mergulharia em um sono eterno. Sorte que a princesinha tinha outro presente para receber de uma fada bondosa e foi agraciada com uma possível solução, mas que dependeria do amor de um homem para funcionar. Somente um beijo de amor verdadeiro salvaria sua vida. A garota cresceu escondida na floresta na casa das fadas Flora, Fauna e Primavera, mas quando o feitiço estava prestes a se quebrar o esconderijo foi descoberto. O tal presente do mal se concretiza e com Aurora adormecida as fadinhas acabam colocando também todo o reino em um sono profundo até que um rapaz corajoso aparecesse para dar um beijo apaixonado nela.
Pouca gente sabe, mas a história do desenho é um pouco diferente daquela encontrada no livro original. Para deixar o enredo mais enxuto e dar o devido espaço a todos os personagens (apesar de que os pais de Aurora são coadjuvantes de luxo), a estrutura do texto foi modificada, sendo eliminada toda a parte final, na qual a princesa já estaria casada e com filhos, algumas passagens mais sombrias e também foi reduzido o número de fadas, que eram sete boazinhas e uma malvada. Mesmo com as modificações, a versão Disney é deslumbrante, com destaque para as cenas finais em que a bruxa se transforma em dragão em meio a uma floresta de árvores espinhentas para evitar que o príncipe salve a mocinha indefesa. Um verdadeiro show de animação em uma época que tudo era feito na ponta do lápis. Porém, a cena do beijo é a mais emblemática do longa e é considerada uma das mais românticas de todos os tempos. Encantadora e síntese literal do amor dos contos de fada, ela povoou o sonho de muitas garotinhas por várias gerações e continua até hoje, tanto é que em solo americano o desenho voltou as telas dos cinemas em diversas ocasiões. No Brasil, de tempos em tempos, o clássico é relançado para locação e vendas diretas ao consumidor. Curiosamente, esta última obra com supervisão direta e total do próprio Walt Disney não foi bem nas bilheterias, o que levou o seu estúdio a abandonar as adaptações de contos de princesas nas décadas seguintes, coincidindo também com o seu falecimento, o que certamente desmotivou as equipes de criações. Os projetos lançados entre os anos 60 e 80 também não renderem o esperado, mas conquistaram prestígio no futuro. A Disney só se reergueu exatamente trinta anos depois quando voltaram as atenções novamente aos contos de fadas. Sucesso ou não no passado, o fato é que A Bela Adormecida conquistou sua posição de destaque na história do cinema e dá uma aula de como contar uma bela história de amor escamoteando clichês e pieguices adotando um humor sutil e um pouco de suspense que fazem a diferença. Um classicão!
Pouca gente sabe, mas a história do desenho é um pouco diferente daquela encontrada no livro original. Para deixar o enredo mais enxuto e dar o devido espaço a todos os personagens (apesar de que os pais de Aurora são coadjuvantes de luxo), a estrutura do texto foi modificada, sendo eliminada toda a parte final, na qual a princesa já estaria casada e com filhos, algumas passagens mais sombrias e também foi reduzido o número de fadas, que eram sete boazinhas e uma malvada. Mesmo com as modificações, a versão Disney é deslumbrante, com destaque para as cenas finais em que a bruxa se transforma em dragão em meio a uma floresta de árvores espinhentas para evitar que o príncipe salve a mocinha indefesa. Um verdadeiro show de animação em uma época que tudo era feito na ponta do lápis. Porém, a cena do beijo é a mais emblemática do longa e é considerada uma das mais românticas de todos os tempos. Encantadora e síntese literal do amor dos contos de fada, ela povoou o sonho de muitas garotinhas por várias gerações e continua até hoje, tanto é que em solo americano o desenho voltou as telas dos cinemas em diversas ocasiões. No Brasil, de tempos em tempos, o clássico é relançado para locação e vendas diretas ao consumidor. Curiosamente, esta última obra com supervisão direta e total do próprio Walt Disney não foi bem nas bilheterias, o que levou o seu estúdio a abandonar as adaptações de contos de princesas nas décadas seguintes, coincidindo também com o seu falecimento, o que certamente desmotivou as equipes de criações. Os projetos lançados entre os anos 60 e 80 também não renderem o esperado, mas conquistaram prestígio no futuro. A Disney só se reergueu exatamente trinta anos depois quando voltaram as atenções novamente aos contos de fadas. Sucesso ou não no passado, o fato é que A Bela Adormecida conquistou sua posição de destaque na história do cinema e dá uma aula de como contar uma bela história de amor escamoteando clichês e pieguices adotando um humor sutil e um pouco de suspense que fazem a diferença. Um classicão!
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