DVDs - Submarino.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

AL PACINO, DE CARA LIMPA, MAS COM PERSONALIDADES ÍMPARES


Ele faz parte de uma safra de atores que muitos acreditam que dificilmente haverá outras iguais. Com um currículo extenso, diverso e muitas indicações a prêmios, inclusive alguns que realmente faturou, Al Pacino é um ícone do cinema americano que continua em atividade. Muito marcado por papéis em tramas policiais e de suspense, o ator ainda não entregou aos pontos e continua conquistando papéis principais, mesmo estando em uma idade em que muitos preferem usar apenas o prestígio do seu nome para marcarem presenças rápidas em algumas produções. Ainda bem que ele prefere se manter em evidência e continuar levando adiante o seu talento, ainda que ultimamente suas escolhas de projetos não honram sua respeitável carreira.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ESQUECERAM DE... O VIAJANTE

O tempo passa e geralmente os filmes com alto teor dramático ficam mais marcados e lembrados sempre, mas nem sempre isso ocorre é há inúmeros dramas que ficaram perdidos no tempo. A palavra tragédia é entendida como um acontecimento que desperta tristeza e horror e talvez tenha partida dai a idéia inicial para que o escritor suíço Max Frisch escrevesse nos anos 50 o clássico existencialista "Homo Faber" que ganhou sua versão cinematográfica sob a batuta do cineasta alemão Volker Schloendorff. O Viajante (1992) basicamente é a história de um triângulo amoroso cujas raízes remetem as antigas tragédias gregas, mas tem mais a oferecer, principalmente através de seu protagonista. Poderia se tornar uma obra de difícil assimilação pela maior parte do público já que é derivado de um livro com caráter intimista e com um tema para reflexão, mas o diretor teve a habilidade e a sensibilidade necessárias para transpor toda a carga dramática contida nas páginas para um belo filme e acessível filme. Bem, o acessível fica por conta do estilo narrativo adotado, elegante e feito para agradar cinéfilos, já que esta é mais uma produção cinematográfica inexistente na era do DVD.

EM CARTAZ... A DAMA DE FERRO


Qualquer produção que tenha Meryl Streep no elenco automaticamente já passa a ser apontada como uma das grandes apostas para a temporada de premiações. Como não poderia deixar de ser, A Dama de Ferro é um dos títulos que podem figurar entre os indicados ao Oscar 2012. Pelo menos muita gente já diz que a vaga da atriz está garantida mesmo sem ter visto o filme. Ela interpreta Margaret Thatcher, ex primeira ministra britânica que ficou marcada pelo apelido de Dama de Ferro. O enfoque do roteiro é o período da Guerra das Malvinas e contará ainda com as presenças dos atores Jim Broadbent, Anthony Head, Richard E. Grant e Michael Pennington. A direção é de Phyllida Lloyd, que dirigiu  Meryl no musical Mamma Mia. A arte do cartaz de divulgação é bem interessante apresentando em destaque o rosto da intérprete ligeiramente desfocado em um dos lados abrindo espaço para a ilustração de uma paisagem de cidade. O filme estréia na primeira quinzena de dezembro nos EUA, justamente para entrar na corrida de prêmios do ano seguinte. Para o Brasil, o lançamento deve ocorrer entre janeiro e março.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

CENTRAL DE EMOÇÕES


O cinema nacional passou muitos anos no limbo, mas seu renascimento foi glorioso com direito a indicação ao Oscar logo em um dos primeiros projetos da nova fase. Não demorou muito e mais uma indicação veio. A nossa indústria cinematográfica caminhava a passos largos e finalmente em 1998 deu um passo maior que a perna, no bom sentido. O cineasta Walter Salles presenteou o Brasil como uma das obras mais famosas e reverenciadas de nossa filmografia, Central do Brasil, um drama profundamente emocionante e humano que apresentou aos próprios brasileiros um aspecto do país que nem eles mesmos conheciam principalmente os que vivem nas grandes metrópoles. Acostumados a falta de respeito, intolerância e o excesso de violência presentes nos cotidianos das cidades grandes, poucos se lembram que existem pessoas solidárias e humildes espalhadas por aí que vivem seus dramas em silêncio e praticamente sem assistência. Claro que os aproveitadores estão a solta também, mas todos merecem uma chance de redenção e é nesse ponto que o roteiro de Marcos Bernstein e do hoje novelista João Emanuel Carneiro toca. Na Central do Brasil, uma famosa estação ferroviária localizada no Rio de Janeiro, Dora (Fernanda Montenegro) ganha dinheiro escrevendo cartas para pessoas analfabetas, porém as mensagens nunca chegavam a seus respectivos destinos e ficavam guardadas na casa dela. Um dia, Ana (Soia Lira) aparece com o filho Josué (Vinícius de Oliveira) pedindo que escrevesse uma carta para o pai dele dizendo que o menino quer visitá-lo. Saindo da estação, Ana morre atropelada por um ônibus e o pequeno Josué fica sem ter para onde ir e se vê forçado a morar na estação. Com pena do garoto, Dora decide ajudá-lo e levá-lo até seu pai que mora no sertão nordestino. Inicialmente os dois se estranham e trocam farpas, mas os obstáculos e descobertas da viagem fazem com que os dois se aproximem e passem a ter uma relação de amizade muito forte.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

KATE WINSLET, RAZÃO E SENSIBILIDADE PARA ESCOLHER SEUS TRABALHOS


Ela já estreou em uma produção vem avaliada e com um prêmio importante nas mãos. Logo, muitos cineastas começaram a disputar sua presença em seus longas e assim ela construiu uma carreira invejável com títulos premiados e marcantes. Poderia ter ficado marcada pelo papel de uma certa mocinha em perigo em alto-mar, mas seu talento é muito maior. Kate Winslet é uma das atrizes mais importantes da atualidade e a mais jovem a conquistar seis indicações ao Oscar, sendo que da última vez saiu vitoriosa da festa. Pelo andar da carruagem, daqui a pouco podemos considerá-la a nova Meryl Streep, não só por sua presença constante nas premiações, mas também pelas interpretações fortes e bom faro para escolher seus projetos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

TROPA DE ELITE 2 É O REPRESENTANTE OFICIAL PARA O OSCAR


O Ministério da Cultura divulgou na última terça-feira, dia 20/09, o título escolhido para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Estrangeiro na festa do Oscar 2012. De uma lista irregular de 14 filmes, entre sucessos de bilheterias, outros com passagens relâmpago pelos cinemas e também obras ainda inéditas, o resultado não foi espantoso. Venceu o bom senso e o campeão de bilheteria nacional do ano passado e detentor de uma das nossas maiores arrecadações financeiras no campo cinematográfico irá representar o país na corrida pelo mais cobiçado prêmio do cinema.

ESQUECERAM DE... O CHEIRO DO PAPAIA VERDE

O cinema oriental nos últimos anos conseguiu extrapolar as barreiras do cult e chegar ao grande público graças a grande projeção de obras como O Tigre e o Dragão, Herói, O Clã das Adagas Voadoras e Memórias de Uma Gueixa. Hoje até é possível observar um leve retrocesso na procura de filmes orientais por parte dos espectadores, sendo que a maior parte das obras do tipo lançada fica restritas ao circuito alternativo de exibição ou são lançadas diretamente em DVD. Na década de 90, os filmes produzidos do outro lado do mundo chegavam até nós graças aos prêmios e indicações que conquistavam, o que reforçavam sua publicidade, mas ainda assim a procura não era suficiente. Felizmente, sempre existiram distribuidoras com o intuito de levar raridades aos países mais distantes e foi assim que alguns cinéfilos ficaram conhecendo a cultura dos povos dos olhinhos puxados. No meio da leva do início dos anos 90, encontramos algo inusitado: O Cheiro do Papaia Verde (1993),um filme poético passado no Vietnã. Sim, o país marcado pela imagem da guerra também faz cinema, aliás, com imagens deslumbrantes.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

FALSA BELEZA


Muitas vezes ficamos encantados quando vemos em filmes aquelas casas bonitas, com jardins vistosos e localizadas em ruas tranquilas longe dos caóticos centros das cidades americanas e sonhamos em levar uma vida igual a das pessoas quem ali vivem. Porém, o que parece tão perfeito, da porta de casa para dentro é bem diferente. Elas parecem ricas, ter sucesso e bem-estar, mas seriam plenamente satisfeitas? Arruinar a imagem da família modelo americana é até um tema comum no cinema nos últimos anos, de forma branda ou agressiva, mas talvez o precursor dessa fase tenha sido o premiado Beleza Americana. Lançado em 1999, naquela época parecia que Hollywood queria retratar a realidade de forma nua e crua e sem direito a verniz. Temas espinhosos foram levados as telas pelos principais concorrentes a prêmios da temporada, mas o longa do então estreante diretor Sam Mendes levou a melhor e recebeu muitas láureas, incluindo cinco Oscars, sendo apenas um da parte técnica, os outros todos principais. Curiosamente, esta obra que mexe em feridas da sociedade norte-americana, mas com situações corriqueiramente encontradas em diversas partes do mundo, não foi bancada por produtoras independentes ou estrangeiras. A empresa de Steven Spielberg, a Dreamworks, bancou o projeto que não só conquistou a crítica como também o público, que provavelmente se identificou com os dramas de personagens comuns. Aliás, para estudos de personalidades, esta obra é um item obrigatório com seu farto painel de tipos e conflitos. Traição, crise de meia-idade, drogas, homossexualismo entre outros temas espinhosos são enfocados nesta história que traz Kevin Spacey como protagonista. O ator arrancou elogios na pele de Lester Burnham, um cinquentão reprimido e infeliz que consegue ganhar um novo ânimo para viver quando se apaixona pela personagem de Mena Suvari, a amiga de sua única filha, vivida por Thora Birch, esta uma moça que tem baixa auto-estima e vive reclusa em um mundinho particular. As cenas de nudez das duas atrizes não chegaram a causar grandes burburinhos, mas dizem que ambas eram menores de idade durante as filmagens e nem mesmo o relacionamento, mesmo fictício, de um homem mais velho com uma adolescente deu sinal vermelho a produção nos órgãos de censura.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DANIEL DAY-LEWIS, A PERFEIÇÃO REVERTIDA EM APLAUSOS


Ele é um dos astros mais talentosos do cinema. Entre os vários prêmios que coleciona, estão duas estatuetas do Oscar. Convites para atuar não lhe faltam, porém, cada aparição sua é quase que um evento, já que ele não é muito fã de emendar um trabalho no outro e até já pensou em abandonar a carreira. Daniel Day-Lewis é uma estrela avessa a badalações e é muito discreto. Seu talento e imagem só podem ser conferidos quando ele julga necessário, ou seja, quando tem algum filme sendo lançado, período que, não raramente, é estendido devido as suas interpretações agradarem tanto a crítica que é quase certo que ele estará frequentando as principais festas de premiações.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ESQUECERAM DE... A VIÚVA DE SAINT-PIERRE

Se é tão comum lembrarmos-nos de filmes americanos sumidos do mercado brasileiro e até em outras tantas partes do mundo, é mais comum ainda descobrirmos que obras feitas nos demais continentes são frequentemente esquecidas. Mesmo hoje em dia que se percebe uma procura relevante por parte do público em busca de produções independentes, estrangeira ou mais intimistas, são raros os títulos que conseguem fixar seus nomes e ganhar vida longa, desde o seu lançamento nos cinemas até se manter como um produto rentável e com visibilidade em locadoras e lojas. A Viúva de Saint-Pierre (1999) é um longa francês que não foi um sucesso extraordinário em seu país natal, apesar de muito elogiado pela crítica européia, mas desembarcou em muitos países com status de cult e tendo suas primeiras exibições em festivais, como ocorreu no Brasil, cuja primeira aparição aconteceu na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

NACIONAIS DISPUTAM VAGA NO OSCAR

Tropa de Elite 2, Assalto ao Banco Central, VIPs e Lope: um deles
pode ser o representante do Brasil na disputa por uma vaga no Oscar

O Ministério da Cultura divulgou na última segunda-feira, dia 12/09, a lista com os quinze filmes inscritos para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Estrangeiro na festa do Oscar 2012. O longa-metragem que representará o país será escolhido no próximo dia 20 pela comissão especial de seleção, que se reunirá no Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro. A comissão é formada pela secretária do audiovisual do Ministério da Cultura, Ana Paula Dourado Santana; pelo presidente da Associação Brasileira de Cinematografia, Carlos Eduardo Carvalho Pacheco; pelo ministro do Departamento Cultural do Itamaraty, George Torquato Firmeza; e pelos representantes da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Humberto de Freitas Peregrino, Nelson Hoineff, Roberto Farias e Silvia Maria Sachs Rabello. Caso se descubra que qualquer um deles tenha algum tipo de vínculo com algum dos filmes concorrentes, por menor que seja, o mesmo será desclassificado sob a acusação de inscrição irregular.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

DUELO DE GIGANTES


Em 1933, ele surgiu em versão stop-motion e em preto e branco e é considerado o pai dos filmes estilo arrasa-quarteirão. Em 1976, ganhou uma super produção, desta vez em cores, o que realçou seu impacto em tela grande. Além destes longas, surgiu em outras dezenas de pequenas produções que levavam seu nome e totalmente esquecíveis. Até já passou por um combate com o famoso monstro oriental Godzilla em mais uma das pérolas que tentaram obter fama às suas custas. Tantas aparições poderiam ter desgastado sua imagem, mas o diretor Peter Kackson acreditava que ainda poderia recriar a história de uma das obras mais famosas do cinema e assim em 2005 ele estreou sua versão de King Kong, um filme declaradamente feito para entretenimento, o que gerou muitas críticas. A história basicamente é a mesma do original. Também passado na década de 30, época em que os EUA viviam a Grande Depressão, período em que milhares de pessoas tentavam sobreviver como podiam em meio a uma violenta crise financeira, o longa começa mostrando Ann Darrow, vivida por Naomi Watts, uma atriz que procura emprego em um cabaré. Por um acaso do destino, eis que entra Jack Black em cena na pele do cineasta Carl Denham e com uma excelente proposta de trabalho para a moça. Quando ela embarca em um navio rumo a uma misteriosa ilha onde serão feitas as filmagens, ela conhece o conceituado roteirista Jack Driscoll, papel de Adrien Brody, e ambos se apaixonam, mas viver esse amor durante essa viagem será algo impossível. Mal sabem eles os perigos que a tal ilha esconde. Não precisa ser adivinho para saber o que acontecerá, mas o diretor criou um verdadeiro local fantástico onde tudo é possível e caprichou nas sequências de ação e efeitos especiais, suas especialidades então devido a experiência grandiosa que teve com a trilogia O Senhor dos Anéis.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CAMERON DIAZ, SUCESSO DESDE A PRIMEIRA VEZ


Ela é linda, tem um talento especial para fazer as pessoas se divertirem e só uma rápida aparição sua já é o suficiente para encantar muita gente. Tão reluzente quanto seus cabelos loiros, Cameron Diaz é uma atriz que em sua relativamente curta carreira conseguiu conquistar rapidamente a simpatia do público e tem um currículo com diversos sucessos de bilheteria, mas ainda não fisgou o respeito da crítica. Não que falem mal dela, mas seus trabalhos raramente são escolhidos para atender as expectativas de intelectuais e até hoje ela nunca recebeu uma indicação ao Oscar, mas ela está sempre presente na festa para anunciar algum prêmio, uma prova de que de certa forma ela tem sim um nome reconhecido no meio cinematográfico e isso desde o seu primeiro filme para cinema.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

EM CARTAZ... CONTÁGIO


O diretor Steven Soderbergh, do premiado Traffic,  gosta de alternas filmes comerciais com outros mais alternativos e autorais, mas seu próximo projeto parece ter fôlego para conquistar grandes bilheterias já que conta com um elenco repleto de grandes nomes. Contágio é uma obra que fala sobre a ameaça de um vírus mortal que pode acabar com a humanidade. O tema já é batido e já foi abordado em diversas produções questionáveis, mas já que um cineasta de peso está no comando desta vez espera-se que o resultado seja dos melhores e surpreendente. O longa teve cenas em diversos países e tem no elenco Kate Winslet, Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Jude Law, Marion Cotillard e Laurence Fishburne, todos ilustrando a arte do cartaz principal da produção. A estréia no Brasil é prevista para o final de outubro.

EM CARTAZ... GIGANTES DE AÇO (pôster nacional)


Hugh Jackman estará de volta aos cinemas após cerca de dois anos sem dar as caras em um projeto significativo. Ele é o astro da ficção científica Gigantes de Aço dirigida por Shawn Levy, de Uma Noite no Museu. O ator vive um treinador de boxe de um robô abandonado que passa a lutar nos ringues com outros seres metálicos. Ao mesmo tempo esse homem tenta se reaproximar do filho. A arte do cartaz nacional destaca o famoso protagonista, mas também chamam a atenção os dois robôs lutando. A estréia nos EUA está agendada para o início de outubro e para o Brasil a chegada do longa é aguardada para o início da segunda quinzena do mesmo mês.

ESQUECERAM DE... A LENDA DO PIANISTA DO MAR

Giuseppe Tornatore é um grande cineasta italiano que já escreveu seu nome na história do cinema com grandes obras, sendo a mais marcante e internacionalmente conhecida a vencedora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Cinema Paradiso. Sempre em busca de belas histórias nas quais o enfoque são os conflitos e desejos dos seres humanos e tendo como pano de fundo ou alusão alguma manifestação artística, muitos dos trabalhos do cineasta não estão disponíveis em DVD, pelo menos não no Brasil. Nesta coluna já foi destacado a inexistência no mercado do título O Homem das Estrelas, que homenageia o cinema. Agora, é hora de lembrar A Lenda do Pianista do Mar (1998), obra que exalta a paixão do diretor pela música e que passou voando pelos cinemas e também não teve grandes chances de encontrar seu público quando lançado em vídeo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CORRIDA AO SUCESSO


Um elenco praticamente desconhecido. Um diretor sem fama. Um tema que poderia interessar apenas aos amantes de esportes. Os predicados de Carruagens de Fogo (1981) não eram dos mais atraentes, mas o filme que parecia pequeno cresceu inesperadamente e se tornou o azarão da temporada de premiações da época. Quando o diretor inglês Hugh Hudson lançou esta mistura de épico e drama talvez não esperasse o que iria acontecer. Quase que instantaneamente o longa caiu nas graças do público e da crítica. A história se passa durante o período que antecede os Jogos Olímpicos de 1924 a serem realizados em Paris. O filme acompanha a trajetória de dois jovens que pretendem entrar na disputa, cada um seguindo um caminho distinto, mas com desejos idênticos a serem conquistados através de coragem e determinação: escreverem seus nomes na história. Eric Liddell (Ian Charleson) é um missionário que ficou conhecido como "escocês voador" e que corre em devoção a Deus e tem um talento especial para o esporte, algo que considera uma dádiva divina. Já Harold Abrahams (Ben Cross) é filho de um judeu que enriqueceu recentemente e deseja provar sua capacidade e valor para a preconceituosa sociedade de Cambridge e para conseguir vencer a disputa contrata um treinador pessoal. Ambos seguem as eliminatórias sem problemas, até que em uma das classificatórias de Liddell é marcada para um domingo. Ele se recusa a competir por ser este um dia santo para sua religião. Percebendo a situação, um nobre oferece ao rapaz sua vaga na disputa dos 400 metros. Na mesma prova está inscrito Abrahams que por se sentir inferiorizado por sua origem semita não medirá esforços para sair vitorioso. O final é extremamente previsível, mas nada que desmereça a obra, até por se tratar de uma história real com valiosos ensinamentos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ROBERT DE NIRO, UM ATOR INDOMÁVEL


Ele é sem dúvida um dos maiores astros de sua geração ainda em atividade e gosta de se transformar em diversos tipos, não medindo esforços para conseguir a perfeição. Tanta dedicação a carreira fez com que Robert De Niro se tornasse um dos maiores nomes do cinema americano, um dos artistas mais premiados da atualidade e dono de um currículo repleto de sucessos, títulos importantes e, é claro, alguns fracassos. Ninguém é perfeito. Muito marcado por personagens fortes em tramas com pitadas ou assumidamente do gênero suspense ou policial, ele é muito versátil e também já se aventurou pelos caminhos do drama e do humor com muita tranquilidade. Porém, são os papéis de mafiosos e marginais que lhe trouxeram a fama e a perpetuam até hoje.

Você também pode gostar de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...