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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ASSASSINOS À SOLTA NO HALLOWEEN


Hoje é 31 de outubro, dia de Halloween, ou o nosso popular Dia das Bruxas. Para quem não quer brincar de doce ou susto, curtir um filminho em casa é uma boa pedida. Para entrar no clima dos festejos existe uma infinidade de títulos de terror para agradar a todos os públicos. Tem suspenses leves, outros com muito sangue e violência, grandes produções, outras totalmente esquecíveis, clássicos do gênero, alguns sucessos instantâneos e por aí vai.

domingo, 30 de outubro de 2011

ALEGRIAS E TRISTEZAS DE UM PALHAÇO

Em meio ao bombardeio de inovações tecnológicas e efeitos especiais de última geração que chegam aos nossos cinemas semanalmente, não é de se espantar que um simples filme brasileiro perca espaço, fique timidamente escondido em uma pequena sala em um complexo de shopping ou na pior das hipóteses fique restrito ao circuito alternativo e de arte.  Ainda bem que existem apreciadores e realizadores para obras mais simplórias e com preocupação maior com o conteúdo, pessoas realmente apaixonadas pela sétima arte.  É isso que o ator e diretor Selton Mello prova com a sua segunda incursão cinematográfica atrás das câmeras. O Palhaço (2011) é uma produção relativamente simples, mas que conquista a atenção dos espectadores com seu visual colorido e história emocionante e extremamente simpática, contando com diversas citações para homenagear aqueles que já trouxeram muita alegria ao público, como o quarteto dos Trapalhões.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ADORÁVEL ANNETTE BENING


Ela não tem um currículo gigantesco e também não conta com um grande prestígio do público. Não porque não tem talento, mas sim por ser muito seletiva para a escolha de seus trabalhos. Isso faz com que ela acerte na maioria das vezes e suas interpretações costumam agradar aos críticos. Annette Benning não é novata no ramo, mas se tornou mais popular nos últimos tempos e graças as suas indicações a prêmios. Atriz de meia idade, ela hoje aproveita para trabalhar e colher os louros que sua exposição lhe trouxe, coisa que quando mais jovem não teve oportunidade. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ESQUECERAM DE... CONVENÇÃO DAS BRUXAS

Hoje a lembrança aqui é um título que continua vivo na memória de muitos espectadores, ou melhor, telespectadores, já que ele fez mais sucesso na TV que nos cinemas e é um super clássico que animou as tardes de muita gente com suas diversas reprises ora na Globo e ora no SBT. Hoje ele não passa com tanta frequência infelizmente, mas o puxão de orelha vai para a sua distribuidora que retirou a produção do seu catálogo de vendas. Aproveitando a proximidade dos festejos do Halloween, ou em bom português, a comemoração do Dia das Bruxas, um filme seria ideal para assistir nesta data, isto se ele estivesse disponível no mercado. Convenção das Bruxas (1990) é uma interessante mistura de mistério, aventura, comédia e fantasia que caiu fácil no gosto popular e hoje faz parte das lembranças de muito marmanjo que quando pequeno podia até sentir medo, mas não resistia em dar uma olhada quando ela passava na televisão ou alugá-la nos saudosos tempos das fitas VHS. Certamente este filme bombava nas locadoras.
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

EM CARTAZ... O PALHAÇO (pôster nacional)


Selton Mello, um dos atores que mais se dedica ao cinema nacional, agora dá um passo bem largo nesse campo. Após estrear na direção de longas metragens com o pouco visto Feliz Natal, ele agora tem a chance de se encontrar com o grande público e conseguir um bom rendiento financeiro com O Palhaço, projeto no qual além de atuar ele também dirige, esceveu o roteiro e participou de praticamente todas as etapas de pré e pós-produção. A peça publicitária em destaque é muito simples e até tem um tom melancólico, a tônica do filme, já que a história fala sobre um rapaz que desejou ser palhaço seguindo os passos de seu pai, mas em certa altura da vida começa a questionar sua profissão. Outro cartaz criado já é mais colorido e com ênfase na alegria do mundo circense. Já exibido em diversos festivais, inclusive na Mostra de Cinema de São Paulo, o longa estréia no final de outubro e provavelmente deve ser exportado para outros países.

DE OLHOS BEM ABERTOS


 
Algumas obras marcam época, mas ficam no imaginário coletivo em tom de nostalgia, porém, outras permanecem vivas por causa dos temas e conflitos que expõem e que continuam em evidência mesmo muito tempo depois do seu lançamento. Em 1971, o cineasta Stanley Kubrick surpreendeu o mundo com um trabalho violento e chocante, um contundente e perturbador retrato de uma sociedade que vive em uma época não identificada, porém muito próxima do que se vivia naquela década, na seguinte e até hoje em dia quando os povos de todo o mundo parecem viver o ápice do individualismo, do egoísmo e da avareza. Laranja Mecânica é fruto de uma mente genial e criativa que conseguiu construir uma obra atemporal cuja mensagem consegue perfeitamente ecoar por anos e anos e ainda com fôlego para ser perpetuada por outros tantos. Claro que a percepção deste clássico na atualidade é bem diferente, os tempos são outros. Após tantos filmes que exploraram o filão de mortes com requintes de crueldade e atrocidades contra seres humanos e animais, talvez a obra não se revele tão impactante. Isso se você for um espectador desligado. Para quem curte cinema de verdade e tem sensibilidade suficiente para dissecar as almas dos personagens, este filme é um prato cheio. Não a toa é um título muito recomendado por profissionais do ramo da psicologia, sociologia, filosofia, enfim praticamente de todas as áreas humanas de atuação. A violência dá a tônica desta produção tanto de forma física quanto psicológica e não espere um final ameno. Ambientado na Inglaterra em um futuro indeterminado, talvez a própria expectativa do que seriam os primeiros anos do século 21, o filme acompanha o cotidiano questionável do jovem Alexander DeLarge, vivido com vontade e perfeição por Malcolm McDowell, com um olhar de frieza que chega ora a intimidar e ora a suscitar o ódio no espectador. O rapaz aparentemente é um apreciador das artes, bem de vida e muito inteligente, já que um de seus hobbies favoritos é ouvir músicas como as de Beethoven ou cantarolar a famosa composição "Singing in the Rain". Ao mesmo tempo, ele é adepto de práticas violentas, como estupros e furtos. Tais atos violentos ele comete com a ajuda de um grupo de baderneiros, os "droogs", do qual ele é o líder. Eles só se preocupam em se divertir e sentir prazer através de atos masoquistas cometidos com pessoas desconhecidas e inocentes. Situações próximas do que hoje chamamos de bullying misturadas ao simples fato desses jovens não terem o que fazer na vida. É a velha história de que quando está em grupo o adolescente se sente o maioral e faz o que quer, mas sozinho pode se revelar um medíocre que a qualquer momento pode passar a ser vítima. E é isso mesmo que acontece na história.

domingo, 23 de outubro de 2011

BLOGCINE COMPLETA UM ANO DE SUCESSO

O BLOGCINE FICOU ENTRE OS 100 FINALISTAS AO PRÊMIO TOP BLOG 2011


26 de outubro de 2010. Esta é a data da primeira postagem do Blogcine. Tinha o interesse de escrever sobre cinema, mas não sabia qual caminho seguir, pois queria fugir da idéia de ficar apenas reproduzindo notas sobre futuros filmes, ranking de bilheterias e outros materiais que com o tempo se tornam descartáveis ou até mesmo se revelam projetos que não vingam. Na época, estava ocorrendo a Mostra de Cinema de São Paulo que apresentou o clássico dos anos 20 Metrópolis em versão restaurada e com trilha sonora ao vivo. O episódio me chamou a atenção e assim criei o primeiro texto. Aproveitei e em seguida destaquei algumas das obras que seriam exibidas no evento que me chamaram a atenção pela sinopse.

DESTAQUES DA MOSTRA DE CINEMA DE SÃO PAULO 2011

O Palhaço com direção do ator Selton Mello é um dos destaques

Desde o dia 21/10 a cidade de São Paulo vive uma invasão cinematográfica. Trazendo produções de todos os cantos do mundo, estréias, raridades e algumas obras clássicas que embora estejam disponíveis em DVD agora podem ser vistas em tela grande, a 35º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo está um pouco mais enxuta que nas outras edições. Alguns filmes já exibidos no Brasil em outros festivais foram cortados do evento, mas ainda assim a seleção de títulos foi feita com muito cuidado.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

SELTON MELLO, ORGULHO DO CINEMA NACIONAL


Quando se fala em cinema brasileiro é praticamente impossível não se lembrar automaticamente de um nome, tamanha a sua dedicação a sétima arte. Selton Mello é sem dúvida alguma um dos atores mais engajados no projeto de elevar o cinema nacional a uma grande potência tanto em termos de sucesso comercial quanto no sentido artístico da atividade. Equilibrando sua filmografia muito bem nestes dois campos, ora arrebentando nas bilheterias e ora passando despercebido, é fato que ele é um artista completo. Além de atuar ele ainda dubla, dirige, escreve, produz e dá pitacos em quase todas as áreas que envolvem a produção de um filme. Até se precisar soltar a voz para cantar ele não foge da raia.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ESQUECERAM DE... DE CORPO E ALMA

Cada vez mais é comum produções de estilos diferentes de fazer cinema conseguirem alguma brecha no mercado para serem exibidas tanto nas salas de exibição quanto serem encontradas nas locadoras. Assim óperas, peças teatrais, filmagens caseiras e espetáculos de dança conseguiram ser transformados em médias e longas metragens. Uma pena que a maioria encontre um espaço mínimo para atingir seu público. Comuns nas mostras de cinema e encontrados depois em lojas especializadas em filmes de arte e cults, essas obras são verdadeiras raridades e passam despercebidas, sendo de interesse apenas a um pequeno grupo de cinéfilos. Nem quando um grande nome está por trás o trabalho vinga. Isso ficou provado com De Corpo e Alma (2003), filme praticamente desconhecido do cultuado e saudoso Robert Altman, diretor diversas vezes indicado ao Oscar. A produção entrou e saiu de cartaz e chegou ao mercado em DVD sem fazer barulho.
 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

VÁ DE RETRO SATANÁS


Uma jovem aparentemente inocente, mas com andar e gestos estranhos, caminhando em direção a uma árvore seca em meio a um clima enevoado. Esta cena simplória acabou se tornando uma marca registrada de um filme de terror, ou melhor, vendido como uma produção de horror, mas que no fundo tem um aspecto dramático bem mais profundo e característico. Tal cena ganhou tanto destaque que acabou sendo usada para ilustrar o material publicitário de O Exorcismo de Emily Rose, do diretor Scott Derrickson lançado em 2005. Apesar de muitos jurarem que ficaram impressionados e mal conseguiram pregar os olhos por uma ou algumas noites, este longa deixou outros tantos espectadores decepcionados. Por causa do título, muitos esperavam ver algo tão impactante quanto O Exorcista dos anos 70 ou embarcar em uma montanha russa de sustos e gritos. Bem, cenas apavorantes e carregadas de tensão existem aqui em doses homeopáticas, porém, o cineasta foi esperto ao dar uma linha narrativa diferenciada a sua obra, assim seu período de esforços neste trabalho não foi em vão e ele injetou um pouco de ânimo no estagnado gênero de terror e suspense que talvez desde 1999, quando foi lançado O Sexto Sentido, não se via inovações. O fio condutor da trama é o julgamento do padre Richard Moore vivido por Tom Wilkinson. Ele é acusado da morte da jovem Emily Rose, a estreante Jennifer Carpenter. Submetida a tratamentos médicos, constata-se que a jovem sofre de um distúrbio em que o indivíduo tem ao mesmo tempo surtos de esquizofrenia, psicose e epilepsia. A medicação prescrita seriam entorpecentes e sedativos que poderiam agravar ainda mais o quadro. A certa altura dos acontecimentos, Moore está convencido que o caso trata-se de possessão demoníaca e a aconselha a deixar de lado o tratamento clínico e se submeter a uma sessão de exorcismo. Infelizmente, a cerimônia de expulsão do demônio falha e logo em seguida ela vem a falecer e o padre então é levado à corte sob as acusações de negligência e homicídio doloso.  

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

SUSAN SARANDON, MATURIDADE EM CENA


Ela não é lembrada como um exemplo de mulher bonita, mas em uma época em que belos rostos e pouco talento imperam ela consegue se destacar. Com um rosto e trejeitos um tanto comuns, ela passa longe do glamour hollywoodiano, apesar de ter um currículo extenso e invejável e muitas indicações a prêmios. Assim é Susan Sarandon, uma estrela que continua sendo uma das atrizes mais requisitadas em uma idade que muitas reclamam da falta de convites e do esquecimento por parte do público e crítica.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ESQUECERAM DE... ESPOSAS EM CONFLITO

Quando um filme ganha uma refilmagem é comum que as distribuidoras se apressem para colocar a disposição dos consumidores as versões originais, independente de serem ou não as responsáveis pela tal reinvenção ou se o novo trabalho guarda apenas alguns resquícios da fonte em que bebeu. Foi isso que aconteceu há alguns anos quando foi lançada a comédia Mulheres Perfeitas. Com um elenco encabeçado por Nicole Kidman, esse filme teve passagem rápida pelos cinemas e foi classificado por muitos como uma produção de humor rasteiro ou até mesmo uma bobagem que não vale o tempo perdido para assistir. Bem, talvez muitos passassem a ver esse trabalho com outros olhos ou reforçando as más críticas se conhecessem as raízes da história. Esposas em Conflito (1975) tem um ponto de partida interessante que foi reaproveitado em sua releitura mudando completamente o enfoque.
    

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

FAZ DE CONTA MODERNO


Os contos de fadas foram espalhados pelo mundo há mais de um século, ganharam inúmeras edições publicadas e várias versões para o cinema, teatro e TV. Já houve tantas mudanças desde a publicação dos textos originais que hoje em dia ninguém mais sabe dizer quais versões são as mais fiéis, inclusive muitos afirma que os verdadeiros contos têm conteúdo impróprio para os menores. Tais dúvidas acerca das histórias infantis se tornaram uma excelente matéria-prima para as produtoras de filmes do mundo todo que deixam a imaginação rolar solta tentando ser fiéis as obras ou seguindo a linha do escracho. Foi nessa segunda opção que vários desenhos animados nos últimos anos têm investido principalmente a série protagonizada pelo famoso ogro Shrek. Na cola do sucesso do monstrengo verde, muitas outras animações e filmes com atores reais seguiram a risca a fórmula consagrada. Assim, teve uma hora que a própria Disney, o estúdio de cinema que mais enriqueceu às custas das princesas, fadas e bruxas, precisou ceder e se entregar ao deboche. Em 2007, a empresa fez humor rindo de seu próprio acervo de trabalho ou talvez se auto-homenageou dependendo do ponto de vista. Encantada é uma divertida comédia romântica protagonizada por Amy Adams, James Marsden e Patrick Dempsey, respectivamente a princesa Giselle, o príncipe Edward e o advogado Robert, um pai solteiro. Um personagem contemporâneo em meio a uma história que parece ser escrita pelos famosos irmãos Grimm? Sim, os habitantes do fictício mundo de Andalásia caem no mundo real e moderno graças a uma armação da Rainha Narissa, vivida com entusiasmo pela sempre talentosa Susan Sarandon, diga-se de passagem, mais bem apresentável fisicamente no papel de bruxa do que quando está de cara limpa. Completando o time de personagens temos a carismática garotinha Idina Menzel e o fiel escudeiro da rainha interpretado com ingenuidade quase infantil pelo excelente Timothy Spall. Ah, e claro que não falta um bichinho simpático, no caso um esquilo, que é mais inteligente que um humano para arrematar o enredo.

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