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sexta-feira, 29 de abril de 2011

RIO DE JANEIRO ANIMADO

O Brasil ganhou cores e movimento em desenho animado gringo. Ou melhor, parte do país. Rio (2011) é uma animação assinada por Carlos Saldanha, o diretor que fez sucesso em solo americano dirigindo a segunda e terceira parte de A Era do Gelo e co-dirigindo o simpático Robôs. Os bons resultados de seus trabalhos deram carta branca para um projeto bem mais pessoal, mas com a tarefa de também agradar crianças e adultos do mundo todo. A animação é lançada em uma excelente época, já que o Rio de Janeiro abrigará futuramente alguns jogos da Copa do Mundo e as Olimpíadas, assim a cidade está super visada. É até um ato de coragem um grande estúdio como a Fox liberar verba para um projeto que no fundo tem um tom de homenagem e poderia resultar em um grande fracasso por muitas pessoas torcerem o nariz por focar uma cidade brasileira. Os resultados positivos provam que o Brasil está avançando em diversos aspectos, inclusive no campo cinematográfico. O próprio Saldanha é cria nacional e importado para os states.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A CINQUENTINHA

Fazer um desenho animado não é fácil. O que dizer então de realizar 50 animações? Pois a Disney alcançou essa inacreditável marca voltando as suas origens, mas com um toque de modernidade, com Enrolados (2010), um grande sucesso do período das férias escolares que está disponível para locação e venda. A contagem dos longas animados do estúdio não levam em consideração os lançados diretamente para uso doméstico, ou seja, que não passaram nos cinemas, e os da parceria com a Pixar, os quais a empresa só fazia a distribuição inicialmente.

Desde Branca de Neve e os Sete Anões, da longínqua década de 30, o primeiro desenho animado de longa-metragem da história, já se percebia as características que marcariam o estilo Disney de fazer animação. Uma história baseada em um famoso conto de fadas, com mocinhos e vilões bem delineados, animais fofinhos e outros endiabrados com o poder de se comunicar pela fala, canções que ajudam no desenvolvimento do enredo e belos e perfeitos traços. A mistura desses ingredientes fez com que o estúdio do Mickey atravessasse o tempo com sucesso e cada vez mais ganhando a atenção e o carinho de novas gerações. O modelo foi copiado a exaustão por diversos outros estúdios que também realizaram belas obras, mas não atingiram o mesmo nível da concorrente. Curioso que algumas dessas empresas apostaram em uma nova receita para animações computadorizadas, deram certo e aí foi a vez da pioneira correr atrás das novas tecnologias para não ficar perdida no tempo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

RECENTE SAFRA DO CINEMA NACIONAL GANHA MOSTRA

Tropa de Elite 2 bateu recordes de bilheterias e atingiu o topo
da lista dos filmes nacionais mais vistos de todos os tempos

No início da década de 90, o cinema nacional, que já não ia bem das pernas, recebeu mais um golpe durante a era governada pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello. Alguns anos depois, a produção cinematográfica do Brasil foi reaquecida, tendo como marco da retomada Carlota Joaquina. Mas talvez ninguém esperava o boom que ocorreu nos anos 2000.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

TRISTE RETRATO DE UMA GERAÇÃO

Um dos assuntos mais comentados da atualidade finalmente ganha um registro cinematográfico digno. Bullying - Provocações Sem Limites (2009) é uma produção espanhola corajosa que coloca o dedo em um ferida da sociedade apresentando um retrato cruel e digno do termo definir uma geração, cujos representantes estão cada vez mais arredios, irracionais, praticamente regredindo aos tempos dos homens das cavernas. Recentemente, muitas notícias de meninas agressoras também têm sido destacadas na imprensa do mundo todo. Não adianta dizer que o problema está longe de seu mundinho. Você pode não ser um agressor, tampouco uma vítima, mas com certeza deve conhecer alguém que sofre com isso, mesmo que em segredo. O longa aponta um caminho para o surgimento deste problema e encaminha ao menos para dois desfechos, porém, é certo que o tema é muito mais amplo e seria impossível trabalhar todas as possibilidade possíveis em um mesmo filme.

MUITO BARULHO POR NADA

Com uma passagem rápida e sem muito impacto pelos cinemas, Tron - O Legado (2010) chegou da mesma forma ao formato de DVD. Deve chamar a atenção da garotada vidrada em videogames e internet, mas é um título sem forte apelo ao grande público. Esta é a segunda parte de uma aventura futurista lançada em 1982, mas que é apenas um título curioso, longe de ser memorável.

Lançada praticamente trinta anos após o original, esta produção com a marca Disney não encontrou um grande público e tampouco foi um sucesso de crítica. A parte de efeitos visuais e sonoros é o que há de melhor, mas tem um certo ar de ultrapassado e quadrado demais. Depois que criações bem mais audaciosas foram feitas para filmes como Avatar, criar um espaço cibernético, uma realidade paralela, mas com visual já pré-definido pelos velhos jogos de videogames, é uma tarefa sem grandes complicações. Mas nada que tire o apelo visual desta obra. Os avanços na computação gráfica permitiram criar cenários e imagens inacreditáveis e a junção perfeita do que é virtual com atores de carne e osso.

domingo, 3 de abril de 2011

OLHAR ESTRANGEIRO

Nem só de americanos legítimos vive o cinema de Hollywood. Muitos atores de outros países já se arriscaram nas produções ianques e obtiveram sucesso como os espanhóis Javier Bardem e Penélope Cruz, a sul-africana Charlize Theron, o mexicano Gael García Bernal, os ingleses Colin Firth e Maggie Smith, os orientais Jackie Chan, Jet Li e Michelle Yeoh, entre tantos outros desde os primórdios do cinema. Nos bastidores, também há representantes de outras descendências trabalhando na maquiagem, com os figurinos e cenários, na coordenação do som e edição de imagens, e em tantas outras atividades necessárias para fazer um filme. O próprio Brasil já importou nomes como dos atores Alice Braga e Rodrigo Santoro, o montador Daniel Rezende e o fotógrafo Affonso Beato.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CHICO XAVIER, O RETORNO

Depois dos sucessos da cinebiografia Chico Xavier e de Nosso Lar, o longa inspirado em uma obra do médium, chega agora ao cinema As Mães de Chico Xavier (2010), mais uma produção para dar continuidade a linha de filmes espíritas iniciada em 2008 com Bezerra de Menezes. O filme estréia em uma data simbólica, às vésperas da data de aniversário do homenageado. Se estivesse vivo, Chico completaria 101 anos. Como tinha seu lanaçmento previsto para o ano passado, a produção foi escolhida para encerrar as comemorações do centenário do médium.

A transposição de mais alguns episódios da vida do médium para o cinema segue a linha de suas obras psicografadas que são verdadeiros sucessos de venda até hoje. O que se pode esperar do filme é mais um longa emocionante e com mensagens reconfortantes. Sai Cristiane Torloni de cena, mas entram três mães desesperadas em busca de uma palavra do filho falecido ou para ter uma luz em um momento difícil interpretadas por Vanessa Gerbelli, Via Negromonte e Tainá Muller. Elas representam algumas centenas de mulheres que se consultaram com Chico durante a sua vida e que conseguiram ganhar forças para continuar a viver graças a ajuda dele.

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