Já é tradição para muitas pessoas trocar a balada dos sábados a
noite por uma boa sessão de cinema, sendo que pelo menos entre os jovens o
gênero predileto são os de terror ou suspense acerca de mistérios do além. Um
boa pedida para esse primeiro sábado de férias é O Exorcismo de Emily Rose (2005),
uma interessante mistura de horror e drama de tribunal que chegou na época do
seu lançamento a ser anunciada como um dos melhores filmes de terror dos
últimos tempos, mas ainda não alcançou o status de O Exorcista e talvez jamais chegará a tal ponto. Porém, isso de
forma alguma desmerece este trabalho assinado por Scott Derrickson, que não
tinha um currículo muito atraente acumulando o roteiro de Lenda Urbana 2 e direção de um dos episódios de Hellraiser. Bem, intimidade com o gênero
ele tem, mas prova aqui que não precisa se rebaixar a escrever tramas bobocas
para assustar adolescentes. Ele escreveu o roteiro em parceria com Paul Harris
Boardman e ambos devem ter virado noites assistindo os clássicos de terror dos
anos 70, época em que o público chegava a não dormir por várias noites após
assistir produções como A Profecia e
o já citado clássico de William Friedkin. O produto que eles criaram exala
nostalgia e veio em boa hora para suprir um mercado que na época já estava
saturado dos fantasmas dos remakes orientais e de suas próprias cópias
originais que invadiram o mundo ocidental. A recepção foi muito positiva, mas
obviamente não tão impactante como um lançamento do tipo a 30 ou 40 anos atrás.
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
FESTIVAL DE FÉRIAS - QUERO MATAR MEU CHEFE
Finalmente as férias de julho estão começando para muita
gente. Embora o período seja de descanso muito mais para as crianças e
adolescentes, sempre alguns adultos têm a sorte de tirar uns dias de descanso
nessa época, seja apelando para a idéia de que precisam aproveitar um pouco a
companhia dos filhos ou sacrificando alguns dias que poderiam tirar mais para
frente passando um mês inteirinho de pernas pro ar. O fato é que muitos já
estão cansados das broncas e ordens dos patrões, assim a pedida para começar
bem as férias é se divertir com Quero Matar Meu Chefe (2011), mais um exemplar
da corrente de humor negro e politicamente incorreto que pegou de jeito o
cinema americano e que busca agradar o público na casa dos 20 aos 40 anos, mas
que acaba fazendo a diversão de todas as idades. Ok, não é uma opção
aconselhável para crianças, mas os adolescentes com certeza vão curtir. Basta
trocar a imagem do chefe pelo professor. Quem na hora da raiva nunca pensou em
castigar um deles?
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