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terça-feira, 17 de maio de 2011

A DIVERSIDADE DE CANNES 2011

A Árvore da Vida, de Terrence Malick, é um dos destaques de Cannes 2011

A 64º edição do famoso Festival de Cannes tem uma seleção de títulos bastante diversificada e realizações de cineastas consagrados como Pedra Almodóvar e Lars von Trier. Produções de 33 países serão apresentadas, desde as mais intimistas e com um único ator em cena, até grandes produtos hollywoodianos.

Na competição pelas famigeradas palmas, os grandes troféus do festival, estão nomes conhecidos na festa como Nanni Moretti, que apresenta seu Habemus Papam. Porém, o filme mais aguardado é A Árvore da Vida, de Terrence Malick, cineasta que tem poucos títulos no currículo, passa anos elaborando projetos, mas geralmente surpreende. A obra dividiu a platéia entre vaias e aplausos.

A abertura da festa foi com o aguardado Meia-Noite em Paris, de Woody Allen, no qual a primeira-dama da França Carla Bruni-Sarkozy atua e ainda houve homenagens ao cineasta italiano Bernardo Bertolucci, responsável por marcantes sucessos como O Último Imperador. Ele receberá uma Palma honorária pelo conjunto da sua obra.

O brasileiro Trabalhar Cansa, de Marco Dutra e Juliana Rojas, concorrerá na mostra Un Certain Regard. Também merece destaque a aguardada premiére de Kung Fu Panda 2 e a justa homenagem feita à atriz americana Faye Dunaway com a exibição da cópia de restaurada de Puzzle of a Downfall Child, um filme que a príncipio não recebeu reconhecimento, mas após a estréia na França se transformou em obra cult. Essa versão é a que o diretor Jerry Schatzberg sempre quis. A levada ao cinema na época contava com cenas adicionais de prólogo, uma imposição da distribuidora.

Primeira sessão

Viagem à Lua, de George Méliès, terá sua primeira exibição à cores em Cannes

O Grand Thêatre Lumière é uma sala reservada para as principais sessões de Cannes. Nela, a forma de projeção tenta resgatar um pouco da magia que os espectadores de cinema experimentaram. É nesse local que ocorrerá a estréia da versão colorizada de Viagem à Lua (1902), de George Méliès. O filme foi colorido à mão e passou décadas pedidos. Ele foi redescoberto há cerca de 18 anos em Barcelona e graças a tecnologia foi possível fazer um restauro digital e recuperar cada fotograma. Até este ano só existia o filme original em preto e branco.
 

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