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domingo, 13 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DA CRÍTICA

Se expressar é um direito que todos têm, mas infelizmente poucos sabem exercer. Todos os dias muitas pessoas visitam sites, blogs e comunidades da internet e deixam suas opiniões sobre os assuntos expostos, mas é nítido que existe certo medo ou falta de argumentos de muitos em colocar em palavras o que realmente acham sobre determinado tema. Perceptível também é o estilo "Maria vai com as outras", aqueles que adoram meter o bedelho, mas não fazem mais nada que repetir ou reforçar a opinião dominante. Geralmente essas opiniões ficam vazias como se quem escreveu não estivesse realmente a par do assunto em pauta ou não estava sendo sincero.

Realmente existe o medo de ser o do contra e receber respostas desagradáveis e até ameaças. Como o ambiente da internet é difícil de ser fiscalizado e só se o indivíduo que se sente ameaçado entrar com ação na justiça algo é feito, muitos engraçadinhos adoram criar polêmicas e afrontar quem se arrisca a ir contra a maré e discordar sobre algo. Mas esses são casos extremos. O negócio é o medo de ser o diferente em um ambiente em que a maioria compartilha os mesmos pensamentos.

O que é interessante nessa história de opinar é que fica claro que dependendo do local onde essa mensagem será veiculada o autor se sente a vontade ou retraído. Em sites de notícias, por exemplo, geralmente há uma cascata de comentários em que um reforça a idéia do outro, seja algo positivo ou negativo, diferentemente dos blogs, um local virtual que acaba gerando uma rede de relacionamentos entre pessoas com os mesmos interesses onde, aparentemente, as expressões contrárias a da maioria é respeitada e leva a um debate saudável e com críticas construtivas e mais sustentadas em argumentos.

Sem dúvida, quem mais sofre no entanto com as críticas são os próprios críticos de cinema que publicam suas opiniões nos mais variados tipos de meios de comunicação e quase sempre são massacrados pelos leitores. É comum um jornal ou revista destruir um filme e o público adorar ou também o contrário, o público detestar a indicação e os comentaristas se derreterem pela obra. Isso ocorre com frequência com os filmes estrangeiros. Qual cinéfilo nunca se entusiasmou com os elogios feitos a uma produção super premiada nos festivais mais importantes do mundo (esqueçam aqui o Globo de Ouro e o Oscar) e quando foi assistir teve uma tremenda decepção?

O legal da crítica é justamente trazer a tona as mais variadas sensações e experiências vividas pelos espectadores. Cada um dependendo do seu momento, de suas experiências de vida ou de seu repertório cultural terá uma visão diferenciada de um determinado produto, filme, música, programa de tv ou até mesmo de situações. Por exemplo, não se pode exigir a mesma percepção de cinema de um crítico especializado que respira esse assunto todas as horas do seu dia de um espectador de fim de semana que está querendo mais relaxar vendo um filme que lhe entretenha.

É comum ouvir falar que o teatro é mágico por proporcionar a cada apresentação um evento único para quem estava presente no espetáculo. Mesmo que o espectador volte para ver a peça novamente, tudo será diferente. E por que não pode ser assim com o cinema? Por que é declarado como um produto para agradar as massas? Não importa, a experiência de cada um ao assistir um filme também pode ser única, mesmo vendo e revendo o mesmo título diversas vezes. E expressar suas opiniões, favoráveis ou não, também é importante, desde que respeitando ou complementando o que os outros pensam.

Um comentário:

Diego S. Lima disse...

Olá Guilherme, belo texto!

Agora sim, o link estava certo, estou seguindo aqui também!

Em relação a parceria, achei bacana...vou linkar teus blog lá Ok.!!!

Vlaew...abraços

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