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quinta-feira, 24 de março de 2011

QUEM TEM MEDO DE ELIZABETH TAYLOR?


Ela será sempre lembrada pelos seus belos olhos claros, grandes e expressivos. Será eternamente um sinônimo de sucesso devido aos diversos sucessos que protagonizou. Sua agitada vida amorosa também deve colaborar para que seu nome volta e meia retorne aos holofotes. Essa é Elizabeth Taylor, uma das atrizes representantes da fase de ouro de Hollywood. Nascida em Hampstead, subúrbio londrino, no dia 27 de fevereiro de 1932, ela foi para os Estados Unidos quando tinha sete anos por decisão de seus pais, os americanos Francis Leen Taylor e Sara Viola Rosemond Warmbrodt, que estavam receosos da situação de guerra na qual a Europa entrava em no final dos anos 30.  

Elizabeth Rosemond Taylor começou a carreira ainda criança, quando um amigo de seus pais sugeriu que ela fizesse um teste para cinema. Seu primeiro filme é There's One Born Every Minute, de 1942. No ano seguinte protagonizou Lassie - A Força do Coração, que ainda renderia a sequência A Coragem de Lassie três anos depois.

Na produção britânica O Traidor (1949), Liz faz sua primeira personagem adulta. Cinco anos depois, ela já é considerada uma estrela do cinema, atuando em filmes como A Última Vez que Vi Paris (1954) e No Caminho dos Elefantes (1954).

A década de 60 começou bem para a estrela. Recebeu o Oscar de Melhor Atriz pelo papel de uma garota de programa em Disque Butterfield 8, que anos mais tarde revelou odiar o filme. No mesmo ano ela se torna a atriz mais bem paga da época ao assinar o contrato com a 20th Century Fox para interpretar Cleópatra no filme homônimo. A produção milionária só chegou as telas de cinema três anos mais tarde e até hoje é considerado um dos maiores fracassos cinematográficos de todos os tempos.

Ao longo de sua carreira, Liz fez setenta filmes, alguns exclusivos para a televisão. Seu último papel de destaque foi como uma coadjuvante em Os Flintstones - O Filme, pelo qual foi muito criticada, mas ela já apresentava sinais evidentes de que já não estava bem, mesmo assim encarou com uma personagem cômica e extravagante.

Entre seus prêmios estão dois Oscars, um Globo de Ouro, um Bafta e um troféu do Festival de Berlim, além de alguns prêmio honorários e outros humanitários.


Amores e doenças

Em 1950, com apenas 18 anos, ela se casa pela primeira vez com o playboy Nicky Hilton. O matrimônio durou pouco menos de sete meses e terminou com agressões físicas e verbais. Dois anos depois, ela casou com o ídolo britânico Michael Wilding, quase vinte anos mais velho. Eles tiveram dois filhos, Michael Jr. e Christopher.

Liz pediu o divórcio em 1956, e poucos dias depois foi pedida em casamento pelo produtor Michael Todd. Ele foi o seu primeiro grande amor e tiveram uma filha em 1957, Elizabeth Frances, mas sete meses depois Todd faleceu em um acidente de avião, no qual a atriz não embarcou devido a uma gripe.

Ao funeral Liz foi acompanhada pelo melhor amigo do marido, o cantor Eddie Fisher, cuja esposa, a atriz Debbie Reynolds, não compareceu para cuidar dos filhos da colega. Ela nem imaginava que Liz se aproximaria de Fisher em um relacionamento que escandalizou os Estados Unidos. Eles casaram em 1959, mas a revolta do público quase destruiu a ascendente carreira da atriz.

Durante as filmagens de Cleópatra (1963), Liz iniciou um romance que virou manchete em todo o mundo. Ela se envolveu com o companheiro de cena Richard Burton, que era casado na época. Eles firmaram compromisso em 1964, na época em que filmavam Quem Tem Medo de Virginia Woolf?, filme pelo qual ganhou seu segundo Oscar. Juntos filmaram onze longa-metragens. Eles se divorciaram dez anos depois, mas casaram novamente em 1975 para se separarem definitivamente no ano seguinte. Enquanto ainda era casada com Burton, Liz iniciou um caso com o embaixador iraniano nos EUA Ardeshir Zahedi. Após o divórcio, ela se casou ainda com John Warner e Larry Fortensky, seu último marido, de quem se divorciou em 1996, após cinco anos de relacionamento.

A partir da década de 70, a atriz começou a passar por alguns problemas de saúde, como a dependência do álcool e do cigarro. Desde então ela passou a ajudar em causas sociais.

Em 1997, ela retirou um tumor do cérebro e cinco anos depois passou por um tratamento contra câncer de pele. Em 2004 veio o diagnóstico de Insuficiência Cardíaca Congestiva, uma doença que impede o coração de bombear sangue oxigenado suficiente para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo, o que gera uma sensação de fadiga, dificuldade de respirar, aumento de peso, entre outros problemas. Foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração e já usava na época uma cadeira de rodas para lidar com sua dor crônica.

Uma vida cheia de personagens marcantes. Uma vida repleta de escândalos. Uma vida que aproveitou intensamente. Uma vida em que sentiu nas mesmas proporções alegrias e tristezas. Uma vida que deixou importantes marcas no mundo cinematográfico e bons exemplos para lidar com o próximo. Uma vida que se acabou de maneira triste e sem glamour. Mas a imagem da bela e forte Elizabeth Taylor ficará para sempre nas nossas lembranças e há de ser perpetuada para as próximas gerações.

A grande dama do cinema faleceu no dia 23 de março de 2011, aos 79 anos, devido a uma insuficiência cardíaca, problema que ela já vinha tratando há alguns anos. Com a saúde muito debilitada, ela encerrou sua carreira sem um grande filme, se afastando do cinema gradativamente. Mas sua vida certamente renderia um excelente filme.

Um comentário:

felipe leon schosler disse...

Parabens Guilherme pelo blog adorei seu post sobre a importancia da critica e sobre as novidades do Oscar... sobre Liz com certeza ninguem ira ocupar seu lugar foi a ultima Diva...
tb postei sobre ela em meu blog segue ai: http://fleonandthecity.blogspot.com/

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