Para alguns filmes quanto mais o tempo passa melhores eles ficam e as animações da Disney se beneficiam muito disso. Muitos trabalhos orientados de perto ou apenas idealizados por Walt Disney entre as décadas de 1930 e 1960 hoje em dia são verdadeiros clássicos, mas quando lançados foram considerados verdadeiras loucuras e não fizeram sucesso. Depois da boa recepção e repercussão de Branca de Neve e os Sete Anões, em 1940 a equipe de desenhistas do estúdio deu mais um grande salto no campo da criação investindo em cenários e personagens bem detalhados e tomando maiores liberdades para contar a história de Pinóquio, baseado no livro “As Aventuras de Pinóquio” de Carlo Collodi. No aspecto visual o longa mantém seu colorido vivo, mas o enredo pode ser considerado um tanto simplório e ingênuo se comparado a produções mais modernas, porém, leva vantagem pelo fato dos personagens serem extremamente simpáticos e logo ganharem a simpatia do público. A trama é bem popular em todo o mundo, mas não custa relembrar. O velho artesão Geppetto consegue adquirir um pedaço de madeira que considera muito especial e decide fazer algo inesquecível: um boneco que fosse o mais próximo possível de um ser humano, como o filho que ele nunca teve. O senhor que vivia sozinho nem desconfiava que assim ganharia um companheiro de verdade. Graças a Fada Azul, Pinóquio, como o Geppetto batizou sua criação, poderia se tornar um menino de verdade, desde que provasse sua lealdade e coragem, virtudes que ele deveria compreender por conta própria. Nessa jornada de aprendizados, o garoto conta com a ajuda do esperto Grilo Falante, mas nem assim ele deixa de arrumar confusão ou cair em armadilhas. Para piorar, sempre que mentisse seu nariz cresceria denunciando sua desobediência e diminuindo as chances de se tornar uma pessoa de carne e osso. É óbvio que ele irá entrar nos eixos, demonstrando sua bravura no clímax do conto em um fatídico acidente em alto mar, mas essa parte é melhor deixar de lado para que os poucos que nunca assistiram se surpreendam. Só se pode adiantar que a sequência realça a coloração obtida através das pinturas das cenas realizadas a base de tinta a óleo e que muitas técnicas inovadoras foram utilizadas para fazer o efeito da água do mar revolto.
Muito elogiado pela crítica, a obra assina por Hamilton Luske e Ben Sharpsteen na época de seu lançamento foi considerada um fracasso. Não se tornou popular imediatamente e o público que vivia o pavor da Segunda Guerra Mundial não se interessou em vivenciar uma mágica experiência por alguns minutos no cinema e logo em seguida embarcar novamente no pesadelo sem fim da vida real. E essa situação se repetiu no mundo todo, assim a renda das bilheterias não cobriu os gastos da produção. A situação se reverteu ao longo dos anos com os diversos relançamentos que o desenho teve para as telas grandes a partir de 1945 quando os ânimos começaram a esfriar com o declínio da guerra. A partir da década de 1980, o longa passou a acumular renda com o estouro de vendas de VHS e DVD. Curiosamente, não é o protagonista e tampouco o seu criador o personagem favorito deste filme. Grande parte do sucesso se deve a presença do Grilo Falante que a princípio não estaria no enredo. Ele foi criado após identificarem que fazia falta algum bichinho na trama, mas ele não estaria lá apenas para fazer graça e sim para ser uma espécie de conselheiro. O mesmo recurso foi usado pouco tempo depois em Dumbo, quando o ratinho Timóteo fez as vezes de anjo protetor de um simpático elefantinho. Mas voltando a falar de Pinóquio, com as costumeiras lições de moral e de vida que a Disney adiciona em seus trabalhos, é triste constatar que apesar de ainda ser encantador e sua história ser atemporal dificilmente as crianças de hoje em dia se deixam envolver, só mesmo as bem pequenas ou as “disneymaníacas”. É preciso que os pais não se deixem seduzir completamente pelas animações modernas e abram caminho para que seus filhos conheçam belos trabalhos do passado e tenham com o que sonhar, assim como um dia o senhor Walt Disney sonhou em construir um mundo encantado e certamente o conto do menino de madeira que queria ser gente foi muito importante para essa concretização. Apesar das cenas antológicas serem as de Pinóquio com seu longo nariz de mentiroso, o toque que a Fada Azul dá com sua varinha de condão na marionete acabou se transformando em um símbolo da Disney, assim como a música que acompanha esta sequência, “When You Wish Upon a Star”, canção que traduz o espírito dos tempos antigos e áureos do estúdio com perfeição. Assistir a este clássico deveria ser uma obrigação de todas as crianças, mas a recomendação também vale para os adultos de tempos em tempos.
Muito elogiado pela crítica, a obra assina por Hamilton Luske e Ben Sharpsteen na época de seu lançamento foi considerada um fracasso. Não se tornou popular imediatamente e o público que vivia o pavor da Segunda Guerra Mundial não se interessou em vivenciar uma mágica experiência por alguns minutos no cinema e logo em seguida embarcar novamente no pesadelo sem fim da vida real. E essa situação se repetiu no mundo todo, assim a renda das bilheterias não cobriu os gastos da produção. A situação se reverteu ao longo dos anos com os diversos relançamentos que o desenho teve para as telas grandes a partir de 1945 quando os ânimos começaram a esfriar com o declínio da guerra. A partir da década de 1980, o longa passou a acumular renda com o estouro de vendas de VHS e DVD. Curiosamente, não é o protagonista e tampouco o seu criador o personagem favorito deste filme. Grande parte do sucesso se deve a presença do Grilo Falante que a princípio não estaria no enredo. Ele foi criado após identificarem que fazia falta algum bichinho na trama, mas ele não estaria lá apenas para fazer graça e sim para ser uma espécie de conselheiro. O mesmo recurso foi usado pouco tempo depois em Dumbo, quando o ratinho Timóteo fez as vezes de anjo protetor de um simpático elefantinho. Mas voltando a falar de Pinóquio, com as costumeiras lições de moral e de vida que a Disney adiciona em seus trabalhos, é triste constatar que apesar de ainda ser encantador e sua história ser atemporal dificilmente as crianças de hoje em dia se deixam envolver, só mesmo as bem pequenas ou as “disneymaníacas”. É preciso que os pais não se deixem seduzir completamente pelas animações modernas e abram caminho para que seus filhos conheçam belos trabalhos do passado e tenham com o que sonhar, assim como um dia o senhor Walt Disney sonhou em construir um mundo encantado e certamente o conto do menino de madeira que queria ser gente foi muito importante para essa concretização. Apesar das cenas antológicas serem as de Pinóquio com seu longo nariz de mentiroso, o toque que a Fada Azul dá com sua varinha de condão na marionete acabou se transformando em um símbolo da Disney, assim como a música que acompanha esta sequência, “When You Wish Upon a Star”, canção que traduz o espírito dos tempos antigos e áureos do estúdio com perfeição. Assistir a este clássico deveria ser uma obrigação de todas as crianças, mas a recomendação também vale para os adultos de tempos em tempos.
Um comentário:
FILME PINÓQUIO A VENDA NO MERCADO LIVRE
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