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quinta-feira, 1 de março de 2012

MICHELLE PFEIFFER, CHARME, BELEZA E TALENTO EM CENA


Ela já passou da casa dos cinqüenta anos, mas continua com a mesma beleza ou talvez até mais bonita do que em sua juventude. Ajuda muito para termos esta impressão de que ela está bem fisicamente o fato do amadurecimento também ter lhe feito bem não só na vida pessoal como também na profissional. Michelle Pfeiffer tem grandes sucessos recheando sua filmografia, mas nos últimos sua presença nas telas de cinema tem sido rara. Seja como for, não há como negar que sempre que existe um novo lançamento seu ela ainda atrai as atenções, mesmo quando os papéis exigem pessoas com aspectos comuns ou até mesmo para passar por uma maquiagem radical para ficar feia. A estrela sempre brilha mais forte.

Michelle Marie Pfeiffer nasceu em Santa Ana, nos EUA, no dia 29 de abril de 1958. Ela é filha do casal Dona e Dick Pfeiffer e tem três irmãos, sendo Dedde e Lori, suas irmãs mais novas, também atrizes. Sua vida pessoal sempre foi bem resguardada e pouco se sabe sobre sua intimidade ou histórias de vida, até mesmo porque ela é discreta e prefere estar na mídia apenas quando tem algum novo trabalho e evidência e os assuntos ficam restritos ao campo profissional. Sabe-se que ela trabalhou como caixa de supermercado e seu futuro apontava um crescimento dentro do próprio estabelecimento, mas a bela queria mais e já sonhava em brilhar no cinema. Aproveitando sua altura avantajada e boa forma, motivo de vergonha nos tempos de escola, e também o contato com alguns caçadores de talento de sua cidade, Michelle ingressou na carreira de modelo conseguindo chamar a atenção de produtores de Hollywood quando foi selecionada para o concurso Miss Los Angeles.   

A carreira de atriz começou em séries de TV e em comerciais e o cinema só chegou para ela com o pouco conhecido The Hollywood Knights (1980), mas o primeiro papel de protagonista não demorou. Em 1982 estrelou o musical Grease 2 – Os Tempos da Brilhantina Voltaram, longa que até fez certo barulho na época na esteira do sucesso da obra original, mas nunca conseguiu superá-lo em termos de popularidade sendo hoje em dia poucas as pessoas que sabem que tal produção existiu. Seu nome foi definitivamente lançado ao estrelato quando ela se uniu a Al Pacino no filme Scarface (1983) no qual foi dirigida pelo outrora cultuado cineasta Brian De Palma. No longa ela vive a mulher de um chefão do mundo das drogas que desperta o interesse de um dos seus subordinados. 

A partir de então, Michelle passou a alternar projetos grandiosos com outros menores e de pouco apelo comercial. Na década de 1980, colecionou ao menos mais quatro interpretações de destaque em longas que marcaram o período. Interpretou uma jovem da era medieval que vive um amor impossível graças a uma maldição em O Feitiço de Áquila (1985), se juntou a Cher e Susan Sarandon para formar um trio de feiticeiras que se envolve com o “diabo” vivido por Jack Nicholson em As Bruxas de Eastwick (1987) e ainda soltou a voz cantando ao lado dos irmãos Jeff e Beau Bridges em Susie e os Baker Boys (1989). O papel lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama e uma indicação ao Oscar. Ao prêmio máximo do cinema ela já havia sido indicada antes como coadjuvante por sua atuação no épico Ligações Perigosas (1988) em que vive uma jovem aristocrata que se envolve em um jogo de sedução e vingança promovido por Glenn Close e John Malkovich. Aliás, durante as filmagens ela se envolveu em um romance real com o colega de trabalho que coincidiu com o fim de seu casamento com o também ator Peter Horton, com quem vivia desde 1981. Sua relação mais duradoura foi com o produtor de TV e cinema David E. Kelley, juntos desde 1993, com quem teve um filho e adotou uma menina. 

Se a década de 1980 foi marcante para a atriz em termos de trabalho, os anos seguintes não seriam diferentes. Para muitos, ser indicado ao Oscar é a consagração máxima para um ator, mas é bem mais difícil para quem é americano e se destacou por filmes comerciais chegar a ser premiado em festivais mundo a fora. Michelle conseguiu ganhar o Urso de Prata no Festival de Berlim por sua atuação como uma mulher que comete um erro denunciando à polícia um inocente em As Barreiras do Amor (1992), papel que lhe rendeu também sua última indicação ao prêmio da Academia. No mesmo ano, surpreendeu o público ao esbanjar malícia e veneno vestindo um traje de couro preto e agarrado ao corpo para dar vida a Mulher-Gato, a inimiga do Homem –Morcego em Batman – O Retorno. A própria estrela revelou que preferia que sua indicação a prêmios naquele ano tivesse sido por esta aventura, afinal foi mais uma prova de que ela poderia interpretar os mais diversos tipos de papéis, mesmo quando seu belo rosto passa praticamente todo o tempo coberto por uma máscara. 

Depois de trabalhar com Tim Burton no gênero de aventura, em 1993 foi a vez de mais um grande cineasta se servir do talento da atriz. Martin Scorsese lhe deu o papel de protagonista do épico A Época da Inocência. Mais uma vez ela deu vida a uma aristocrata, só que agora ela fez as vezes de sedutora e chamou a atenção do personagem de Daniel Day-Lewis, o noivo de sua prima. Depois ela se uniu a Jack Nicholson para estrelar o suspense Lobo (1994), uma obra menosprezada e que merecia ser revista pelo público. Quem esperava ver muito sangue acabou se decepcionando com a história de uma mulher que se envolve amorosamente com um homem que apresenta comportamento estranho após ser atacado por um lobo.


Tempo para a família

Com a carreira totalmente solidificada, Michelle decidiu que era hora de colocar o pé no freio e se preocupar mais com a família. Com seus filhos pequenos exigindo cuidados, a atriz passou a se dedicar a projetos mais modestos e que não lhe ocupavam tanto tempo para filmagens, assim se envolveu principalmente com os frutos de sua própria produtora de onde saíram, por exemplo, o drama Mentes Perigosas, sobre uma professora que enfrenta a dura realidade de tentar dar aulas para uma turma de periferia, e também o romance água com açúcar Um Dia Especial, no qual fez par com George Clooney. 

Em 1999 recuperou o fôlego para o trabalho atuando em três filmes. Viveu uma mãe em busca do filho perdido em Nas profundezas do Mar Sem Fim, fez A História de Nós Dois em que viveu um romance com Bruce Willis e ainda participou de mais uma adaptação do conto clássico de William Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão. No ano seguinte voltou aos campeões de bilheterias desvendando um mistério que envolve seu marido vivido por Harrison Ford em Revelação. Depois, participou de duas produções pequenas, Uma Lição de Amor (2001) e Deixe-me Viver (2002), e dublou a personagem feminina principal da animação Sinbad – A Lenda dos Sete Mares (2003). Daí por diante simplesmente sumiu das telas alegando precisar se dedicar mais a família, inclusive recusando o papel da feiticeira do primeiro longa da série As Crônicas de Nárnia.

Sua ausência no cinema fez falta, mas felizmente ela compensou em 2007 atuando em três filmes. Viveu uma bruxa na aventura fantasiosa Stardust – O Mistério da Estrela, se apaixonou por um rapaz bem mais novo na comédia romântica Nunca é Tarde Para Amar e ainda deu vida a uma megera com estilo espalhafatoso no musical Hairspray – Em Busca da Fama, ocasião em que mais uma vez fez uso de seu dom para cantar. Depois dessa maratona, a atriz diminuiu o ritmo de trabalho mais uma vez. Fez quatro filmes entre 2009 e 2011, mas nenhum de grande repercussão. 

Michelle Pfeiffer teve seu auge no mesmo período em que Glenn Close, Sigourney Weaver, Melannie Griffit, Geena Davis e tantas outras estouraram, mas nem todas tiveram a sorte de mesmo quando não estão em evidência terem seus nomes respeitados e lembrados. Em 2012, ela volta aos cinemas com mais uma parceria com o diretor Tim Burton e pela primeira vez atuando com Johnny Depp em Sombras da Noite. Essa trinca de astros promete e tomara que a atriz reconquiste o prazer em atuar e nos dê o prazer de voltar a assistir mais filmes com sua beleza e talento em cena.

4 comentários:

Anônimo disse...

Michelle é muito linda e super talentosa!!
Curti demais esse post, principalmente por ela ser a minha atriz favorita. :)

Bjs ;)

diva ferreira disse...

ela tambem e a minha atriz favorita
admiro ela muito e continua bela aos 54 anos

elielton jorge disse...

ela e uma grande atriz,e muito gostosa na idade que ela esta
54 anos

silvia disse...

ela e muito talentosa e bela

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