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sexta-feira, 9 de março de 2012

10 GRANDES FILMES DA FILMOGRAFIA DE WOODY ALLEN

Woody Allen é muito reconhecido por seus trabalhos como diretor, mas ele também atua, escreve, cuida pessoalmente da escalação do elenco e até produz, isso mesmo chegando próximo de alcançar oito décadas de vida, época em que muita gente já está curtindo a vida há um bom tempo e deixando o trabalho de lado. Ao longo de sua extensa carreira ele praticamente lançou um filme por ano. O pouco tempo de descanso e preparo entre um trabalho e outro acabou sendo refletido em sua filmografia que agrega excelentes títulos entre tantos outros bons, mas pouco conhecidos, ou ainda alguns que realmente não revelam todo o potencial deste artista completo. Segue abaixo uma lista de dez obras do cineasta que vale a pena conhecer. O melhor é que toda a sua filmografia está disponível novamente no mercado de forma individual ou em coletânea. 

A última noite de Bóris Grushenko – 82 min – 1975


O covarde russo Bóris Grushenko (Woody Allen), na véspera de ser executado  pelos franceses por um assassinato que não cometeu, passa a recordar sua vida desde criança até ser forçado a se alistar e defender seu país das tropas napoleônicas, o que lhe propiciou o título de herói. Isso era o que ele tanto precisava para conquistar Sonja (Diane Keaton), a mulher que sempre desejou. Porém, a vida com ela será repleta de filosofias e celibato e a situação complica quando ela arquiteta um plano envolvendo o noivo para assassinar Napoleão Bonaparte.


Noivo neurótico, noiva nervosa – 94 min – 1977

Alvy Singer (Woody Allen) é um humorista judeu e divorciado que há quinze anos frequenta sessões de análise para superar sua separação. O amor volta a bater à sua porta quando conhece Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início d ecarreira com uma cabeça um pouco complicada. Em pouco tempo eles se apaixonam e passam a dividir o mesmo tempo, mas o encantamento do início do relacionamento acaba sendo sucumbido por sucessivas crises conjugais. Vencedor de quatro Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.


Sonhos eróticos de uma noite de verão – 88 min – 1982

No início do século 20, três casais combinam uma reunião em uma casa de campo. Andrew (Woody Allen) e Ariel (Mia Farrow) formam o casal anfitrião que está passando por problemas de ordem sexual, mas mesmo assim eles aceitam receber em casa um professor que vai se casar brevemente com uma mulher mais nova e um médico que conheceu uma enfermeira há pouco tempo. Durante a reunião, os sentimentos amorosos dessas seis pessoas vão estar à flor da pele e estará aberta a temporada de discussões acerca de problemas sexuais.


A rosa púrpura do Cairo – 81 min – 1985

Em uma área pobre de Nova Jersey, durante a fase da Grande Depressão, a garçonete Cecilia (Mia Farrow) sustenta o marido bêbado e desempregado, um homem grosseiro e violento. Para fugir da triste realidade, a moça gasta seu tempo livre assistindo filmes. Ao ver pela quinta vez “A Rosa Púrpura do Cairo” algo impressionante acontece. O herói Tom Bexter (Jeff Daniels) sai da tela para declarar seu amor por essa assídua espectadora, o que gera rebuliço entre os outros atores da produção e deixa essa fã dividida entre a realidade e a ficção.


Hannah e suas irmãs – 102 min – 1986

A filha mais velha de um casal de artistas, Hannah (Mia Farrow), é uma dedicada esposa, mãe exemplar e também uma atriz de sucesso. Fora isso, ainda é uma defensora leal de suas duas irmãs, Lee (Bárbara Hershey) e Holly (Diane Keaton). Enfim, ela é o eixo que mantém erguida uma família que parece depender totalmente dela, mas quando o mundo ideal de Hannah é sabotado pela rivalidade fraterna ela percebe que também está perdida e precisa se decidir entre a família e sua independência. Vencedor de três Oscar, incluindo Melhor Roteiro Original.


Maridos e esposas – 103 min – 1992

Judy (Mia Farrow) e Gabe Roth (Woody Allen) recebem com espanto a notícia de Sally (Judy Davis) e Jack (Sydney Pollack), um casal muito amigo deles, estão se separando. Dispostos a conhecer novas pessoas, a dupla acaba arrastando os Roth para jantares e outros programas e assim Gabe e Judy percebem que sua união também não anda lá grande coisa e passam a cogitar também a idéia de se separarem. O lançamento do longa coincidiu com o divórcio polêmico de Allen e Mia na vida real após muitos anos juntos e parceria constante no cinema.


Tiros na Broadway – 99 min – 1994

Na década de 1920, David Shayne (John Cusack) é um autor teatral que aceita que um gângster financie sua nova peça desde que a namorada do mafioso, Olive (Jennifer Tilly), ganhe um bom papel, embora ela não tenha o menor talento. Além de se sentir vendido e estar com a vida pessoal em frangalhos, o dramaturgo ainda precisa lidar com problemas com o elenco e receber sugestões para o texto do segurança Cheech (Chazz Palmintieri). Vencedor do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Dianne Wiest como a estrela do espetáculo fictício.


Match point – Ponto final – 124 min – 2005

Chris Wilton (Jonathan Rhys-Meyers) é instrutor de tênis e dá aulas em um clube freqüentado por pessoas da elite. É lá que ele faz amizade com Tom Hewett (Matthew Goode) e logo se aproxima da família do rapaz e inicia um relacionamento com a irmã dele, Chloe (Emily Mortimer). Tudo caminha bem e o relacionamento agrada os Hewetts, o contrário do que acontece com Nola (Scarlett Johansson), a namorada de Tom que não é bem aceita pelo clã. Logo, Chris e Nola passam a manter um relacionamento às escondidas.


Vicky Cristina Barcelona – 96 min – 2008

Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) estão passando férias em Barcelona e durante uma exposição de arte conhecem o artista plástico Juan Antonio (Javier Bardem), que as convida para um jantar. O que elas não esperavam é que esse homem sedutor mantinha um relacionamento problemático com sua ex-esposa, Maria Elena (Penélope Cruz, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante). As coisas complicam quando as duas amigas se dão conta que se apaixonaram pelo rapaz, cada uma a sua maneira.


Meia-Noite em Paris – 100 min – 2011

Gil (Owen Wilson) sempre sonhou ser um grande escritor, mas a vida fez com que ele viesse a trabalhar como roteirista em Hollywood. Apesar de ganhar bem, ele se sente frustrado. Quando surge a oportunidade de ir à Paris com Inez (Rachel McAdams), sua noiva, e os pais dela, surgem mudanças em sua vida. Gil reavalia os rumos que sua vida tomou e consegue entrar em contato com o lado boêmio e cultural do local do início do século 20, reascendendo sua vontade de ser escritor. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original.

Um comentário:

Equipe UOPM disse...

Eu trocaria Meia-noite em Paris por A Era do Rádio, que é muito melhor, roteiro maravilhoso!

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